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A Chuva Antes da Revolução

Fui correr à chuva.

Enquanto apanhava um bom banho de céu a subir a estrada perdida e clandestina rumo ao Cristo Rei (mais de dez minutos a pique) percebia que as grossas gotas vindas das nuvens têm que ser aceites sem reservas.

São nossas amigas. Há que acolhê-las de bom grado.

Uma bátega moderada como as que tenho apanhado nesta quinzena é um magnífico estímulo aos 60 minutos diários de corrida.

Vê-la a picar durante os 15 minutos em que o exercício se cola com o rio é igualmente motivante.

Pelo caminho fui visitar e mimar o Gato da Loja de Roupa, a Cadela Meiga do Centro de Tatuagens, os felinos do Jardim do Miradouro da Boca do Vento e as Panteras do Café dos Gatos Pretos.

Na Terra do Tio Sam, depois destas eleições, preparam-se para aniquilar o resto da Democracia e da Liberdade, e esse Cancro espalhar-se-á pelo Mundo.

Vamos ter que lutar pelos Direitos do Homem e da Mulher, pelas regalias de quem trabalha, pela Liberdade de Expressão, Pensamento e Informação.

Vai ser preciso combater.

Até lá vamos preparando o cérebro, os tendões e as articulações.

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