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A história de Wiko

É um doce bebé-cão de dez meses, amigo, sociável, constantemente ansioso por agradar e a todos conquistar. Mesmo assim, apesar de tudo fazer para que o seu amor e dedicação absoluta aos humanos fossem reconhecidos, o Wiko, um cachorro adoptado graças à União Para a Protecção dos Animais, não conseguiu levar a que se abrisse o coração de um dos três membros humanos da sua família, e foi devolvido.

Uma das pessoas dessa família de três não quis que ele ficasse a viver lá em casa. Os outros dois familiares ficaram roídos e arrasados de tristeza e foram levá-lo de volta à UPPA.

O Wiko, esse ser fiel, meigo e incondicionalmente dedicado, não percebeu, de todo, o que lhe aconteceu. O amor que ele deu em quantidades maciças não foi retribuído. Dá a ideia de que o cão, uma espécie que faz tudo e dá tudo pelos humanos, não deve conseguir compreender uma coisa destas.

Quem gosta de cães e gatos indiscriminadamente pode ter mais tendência para uma ou a outra espécie, por esta ou aquela razão. E reconhecerá que são diferentes, da mesma forma que as pessoas são diferentes, e que também não há dois cães iguais ou dois gatos iguais. Mas, a gostar verdadeiramente deles, cães e gatos, coloca-os em patamares iguais.

E enquanto falava sobre isto com as minhas queridas e gentis amigas da Animalife, pensava… Quando conheci a antiga dona de alguns dos meus gatos actuais, ela tinha um lema engraçado. “Quem quiser alguma coisa comigo, se não gostar de gatos, então que vá à sua vida!!”.

Na altura gostava dos companheiros de quatro patas – dos outros – e aquela frase não me fazia qualquer confusão. Hoje, tal como as minhas amigas da Animalife, digo exactamente o mesmo. Se alguém quiser alguma coisa comigo, é bom que goste muito de gatos (ainda por cima, é tão fácil gostar dos meus!). Se não gostar, bem pode lá ir à sua vidinha, que não faz cá falta nenhuma!!

A história do Wiko, aqui.

 

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