-This for you.
-Isto é para si.
Passo o tempo a ouvir esta frase quando vou ao nepalês Base Camp, em Almada.
Ou ofecerem o café, ou as entradas, ou a sopa de cogumelos, ou a bebida ou outra coisa qualquer.
Neste paradisíaco Oriente a escassos minutos do Cacilheiro, já era tratado principescamente antes.
Como, na verdade, qualquer pessoa que se apresente ali pela primeira vez.
Mas no outro dia dei uma ajuda importante e necessária a um membro da família que leva em frente este restaurante de belos sabores e preços ainda melhores.
Fá-lo-ia de novo e repeti-lo-ei sempre que possa.
É gente boa e decente, que está aqui para trabalhar e é isso que faz, arduamente.
Se já antes me sentia como membro do clã, depois passei a ser praticamente um irmão ou filho daquela comunidade.
Ali me desloco pelo menos uma vez por mês.
Uma massa com vegetais ou um arroz carregado de alimentos verdes, leguminosas e especiarias, uma variação de algo que comporte estes ingredientes e vários outros, em opções que satisfazem todos os regimes alimentares.
Uma ou outra cerveja, refrigerante, chá, batido ou copo de bom branco da casa (português). Pão nepalês, entradas, café, etc.
A conta fica invariavelmente entre os 6 e os 11 euros.
A simpatia é imensa e irresistível. Está-se mais em casa do que no nosso Lar.
A qualidade é óptima, o preço imbatível.
Quando já se foi lá de dia, de noite, durante a semana ou em períodos de lazer sente-se, além da paz e tranquilidade, um bocadinho como se estivessemos a viajar, espiritualmente e não só, rumo a paragens longe deste continente.
Como não voltar?