Triunfámos na era do desconfinamento e sentimos o amargo sabor da derrota na época da desconfinação.
Não sabemos ainda como será a Grande Final do Pós-redesconfinamento.
Atacar os ocupantes etários do mundo dos 13-25 anos de idade não será certamente solução milagrosa alguma.
Pode exigir-se a essa malta de boa índole e sangue na guelra, que aceitou enclausurar-se por quatro meses, que, no estio das paixões, continue sempre entre quatro paredes?
Não será por aí que iremos reconciliar-nos, e curar-nos.
Temos outra preocupação.
Assalariados pobres, aos grossos milhares, que não contam com tais burguesias de poder laborar em casa.
São deles, à força, os transportes apinhados e sem condições, as casas pequenas como formigueiros e pouco salubres, a sujidade dos escritórios e das ruas que têm que limpar, o cimento e os baldes de massa que carregam todos os dias.
Para que privilegiados pudessem telétrabalhar, andaram e andam estes operários e trabalhadoras nas ruas e nos transportes, acumulados e acotovelados.
Olhe-se para o drama destas Pessoas e pense-se ainda em formas de explicar este tempo dificílimo e complexo aos mais moços e fazê-los sentir e viver essa preocupação.
Os caminhos serão por aí.