É possível que no PSD, no Partido Popular Europeu em que está filiado e nos pensamentos de Paulo Rangel existam algumas preocupações com a população da Venezuela.
É de acreditar que sim. Mas mesmo assim, dá para pensar.
Além da campanha eleitoral europeia, e das aspirações sociais democratas em Bruxelas, quem mais terá sido beneficiado pelo envio forçado de ajuda humanitária para a terra do defunto Hugo Chavez…
Maduro, orgulhoso de ter impedido os caixotes de comida e frascos de medicamentos de entrar no seu país.
Ou Guaidó, acusado de ser uma marioneta nas mãos de Trump e de mais alguns aliados.
O político da oposição foi proclamado presidente interino pelo parlamento eleito, e reconhecido por alguns países.
Invocou a democracia, a liberdade, o desejo de paz e as carências do povo.
Deu a entender desde o início que procurava soluções pacíficas. Agora faz aquilo de que foi logo acusado pelos adversários Maduristas.
Deixa cair palavras que apontam, aparentemente, para um pedido de intervenção militar.
Que Trump e Bolsonaro parecem desejar. Os venezuelanos, no meio das guerras de palavras, não ficaram melhor.