Esta ala mais portuguesa da sala parece uma repartição de finanças ou uma fábrica de cones ou cilindros sintéticos para usar nas situações mais variadas e imprevisíveis da vida.
Que saudades de estar no meio dos espanhóis e latino-americanos, tão calorosos, bem dispostos e disponíveis. Os portugueses são muito menos divertidos.
E já querem outra vez convencer-me a passar para o próximo nível.
Um patamar onde se ganha exactamente o mesmo mas o trabalho é muito mais difícil, e muito mais complicado é conseguir atingir os níveis de resultados exigidos para que não nos cortem no salário.
Ser call-centrista é isto mesmo. Falar com portugueses convencidos e brasileiros info-excluídos, esclarecer o que tem explicação e o que não tem, ser gentil com os simpáticos e os pedantes, simular um sorriso mental que sirva para qualquer situação.
E manter os resultados sempre bem em cima, seja tal mais concretizável ou puramente utópico. É a vida!