Como acontece de vez em quando, desviei-me do ginásio durante algum tempo. Aquelas duas dezenas e meia de euros por mês, tão úteis e importantes para a saúde, não estavam a ser aproveitadas.
Dediquei-me em exclusivo à corrida.
Há um mês, decidi voltar. Como estava muito destreinado daquele tipo de exercício, atirei-me a ele dedicadamente, repetidamente, e durante algum tempo nem corri.
Os primeiros dias foram dolorosos, depois comecei a habituar-me. Ainda desempregado, há uma semana tomei duas decisões.
Começar a fazer treinos duplos e não passar nenhum dia sem fazer, pelo menos, um. Vá lá, talvez um dia de descanso ao Domingo, embora esta semana não o tenha feito.
Levanto-me às cinco (ou algures durante a manhã, se me tiver deitado mais tarde), trato dos gatinhos, como uma ou duas torradas, bebo sumo natural de fruta ou água e vou correr uma hora.
Volto para casa, tomo banho, vejo as ofertas de trabalho nos sites, escrevo, publico, partilho e depois almoço uma sopa forte e consistente com muitas leguminosas.
Uma ou duas horas depois estou no ginásio a fazer o meu velhinho plano de treino que inclui dois exercícios leves com halteres, abdominais, levantamentos de perna, flexões com uma perna a cruzar sobre a outra, elevações e um exercício em que se balança o peso do corpo de uma perna para a outra.
No meio disso tudo tenho direito a aulas de abdominais e, às vezes, alongamentos, desafios da semana ou fit moves. Estes dois últimos consistem em exercícios diversificados, durante alguns minutos, trabalhando várias partes do corpo, eventualmente com a ajuda de objectos.
Como todos os outros, combatem a gordura, melhoram a massa muscular e também trabalham ligeiramente a parte cárdio-vascular.
Estas alterações decorreram há apenas uma semana e já sinto os efeitos. Estou com o dobro da força, resistência, energia e forma física. Já apertei o cinto mais um furo: Estou a perder gordura onde é necessário fazê-lo. E a ganhar anos de vida.