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Abrigar gatos de rua: Missão Cumprida

No segundo capítulo da saga, Angelina, a cientista que salva gatos e cães e alimentou dois pombos bebés, um deles desde o ovo, sofreu um revés.

Uma fonte de credibilidade não verificável contou que havia pessoas que eram contra os abrigos de gatos naquela rua.

Indivíduos que se dão ao trabalho de ir à Junta de Freguesia e às reuniões de Câmara protestar contra a existência destes equipamentos de protecção.

O ambíguo informador garantiu que os trabalhadores da Junta tinham ido ver o lugar e tencionavam actuar.

O administrador do prédio andou a tirar fotografias.

Angelina pediu ajuda ao Cronista Sem Abrigo.

Para resguardar esses anjos felinos dos maus olhados dos vizinhos sensíveis, havia duas coisas a fazer, no dia seguinte, às sete da manhã.

Uma, deitar fora arranhadores, estruturas de apoio e brincadeira felina, tudo o que pudesse ofender as vistas de tais zelosos moradores; limpar o chão do passeio.

Duas: Preservar unicamente o essencial – as casotas (antigas transportadoras ou “casas de banho domésticas de gatos”, aquelas de plástico que muita gente tem no lar) e transferir essas minúsculas habitações para localização mais discreta e a salvo de observações mal intencionadas.

Se bem se pensou, melhor se fez, essa quinta-feira, às sete da manhã.

Após esta tarefa, Angelina irá levar avante uma série de pequenas acções institucionais, propagandísticas e jurídicas a nível local, utilizando os seus conhecimentos legais e científicos.

Objectivo: continuar a proteger os gatos daquele largo, que já estão esterilizados.

Para já, Missão Cumprida.

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